sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Esqueci-me...
Esqueci-me de dizer no poste abaixo que também aprendi que se pode mudar o dia falando com alguém que nem se conhece, no cabeleireiro. Olá, Anabela, Professora de Educação Visual! Coragem!
O que aprendemos simplesmente vivendo
Todos nós recebemos mails de variadas temáticas: anedotas, fotografias, lamechices, textos de índole religiosa, sei lá que mais. Alguns são bem interessantes e é pena, na maior parte das vezes, estarem escritos em brasileiro, língua de que, aliás, muito gosto na forma oral. Hoje, dediquei algum do meu tempo, após as tarefas pesadas de preparação dos locais onde repousam os meus mortos, a “limpar” o correio. Encontrei um texto de há muito tempo (9 de Março de 2003) e que me vou permitir reescrever, usando-o a ele e à minha própria experiência. Creio que vale a pena.
APRENDI
Ao longo da Vida aprendi muitas coisas vivendo, simplesmente. Sem frequentar nenhuma Escola. Vejam o que aprendi:
Que a melhor escola do mundo está nos pés dos mais velhos.
Que quando estamos apaixonados não há forma de evitar que se saiba.
Que mesmo que uma só pessoa me disser "Fizeste-me ganhar o dia!", o meu dia está ganho.
Que adormecer uma criança nos meus braços é uma das maiores sensações de paz do mundo.
Que ser generoso é mais importante do que ter razão.
Que nunca se deve dizer "não" ao presente de uma criança.
Que quando não tenho condições de ajudar uma pessoa, posso, pelo menos, rezar por ela.
Que não importa até ponto a vida me obrigue ser sério, hei-de precisar sempre de um amigo para brincar.
Que, às vezes, tudo o que precisei para continuar foi ter uma mão para segurar e um coração para me entender.
Que os pic-nics que fizemos com os filhos quando eram pequenos fizeram maravilhas na forma como vemos a Natureza.
Que a vida é, muito prosaicamente, como um rolo de papel higiénico: quanto mais perto do fim, mais depressa passa.
Que devemos estar contentes por Deus por não nos ter dado tudo o que pedimos.
Que o dinheiro não compra a elegância nem o bom gosto.
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que fazem a vida tão espectacular.
Que debaixo de qualquer couraça há sempre alguém que precisa de reconhecimento e amor.
Que Deus não fez tudo num dia e que, portanto, não há nenhuma razão para eu julgar que o posso fazer.
Que ignorar os factos não altera a sua importância nem os faz desaparecer.
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.
Que a maneira mais fácil de crescer como pessoa é cercar-me de pessoas melhores do que eu.
Que não há melhor forma de receber alguém do que vestir um sorriso verdadeiro.
Que ninguém é perfeito até que eu me apaixone por alguém.
Que as oportunidade que desperdiço não se perdem porque alguém as vai aproveitar.
Que quando se cultiva a tristeza, a felicidade vai bater a outra porta.
Que gostaria de ter dito mais vezes a muitas pessoas que as amava e só o descobri quando elas já tinham partido.
Que se deve usar palavras suaves e macias porque, talvez um dia as tenhamos que engolir.
Que um sorriso é a forma mais barata de se melhorar o visual.
Que não há ninguém mais fortemente sedutor do que um bebé quando segura o nosso dedo na sua mãozinha.
Parecem lamechices também? Pois pareçam! O facto é estas são verdades que também eu aprendi com a Vida!
APRENDI
Ao longo da Vida aprendi muitas coisas vivendo, simplesmente. Sem frequentar nenhuma Escola. Vejam o que aprendi:
Que a melhor escola do mundo está nos pés dos mais velhos.
Que quando estamos apaixonados não há forma de evitar que se saiba.
Que mesmo que uma só pessoa me disser "Fizeste-me ganhar o dia!", o meu dia está ganho.
Que adormecer uma criança nos meus braços é uma das maiores sensações de paz do mundo.
Que ser generoso é mais importante do que ter razão.
Que nunca se deve dizer "não" ao presente de uma criança.
Que quando não tenho condições de ajudar uma pessoa, posso, pelo menos, rezar por ela.
Que não importa até ponto a vida me obrigue ser sério, hei-de precisar sempre de um amigo para brincar.
Que, às vezes, tudo o que precisei para continuar foi ter uma mão para segurar e um coração para me entender.
Que os pic-nics que fizemos com os filhos quando eram pequenos fizeram maravilhas na forma como vemos a Natureza.
Que a vida é, muito prosaicamente, como um rolo de papel higiénico: quanto mais perto do fim, mais depressa passa.
Que devemos estar contentes por Deus por não nos ter dado tudo o que pedimos.
Que o dinheiro não compra a elegância nem o bom gosto.
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que fazem a vida tão espectacular.
Que debaixo de qualquer couraça há sempre alguém que precisa de reconhecimento e amor.
Que Deus não fez tudo num dia e que, portanto, não há nenhuma razão para eu julgar que o posso fazer.
Que ignorar os factos não altera a sua importância nem os faz desaparecer.
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.
Que a maneira mais fácil de crescer como pessoa é cercar-me de pessoas melhores do que eu.
Que não há melhor forma de receber alguém do que vestir um sorriso verdadeiro.
Que ninguém é perfeito até que eu me apaixone por alguém.
Que as oportunidade que desperdiço não se perdem porque alguém as vai aproveitar.
Que quando se cultiva a tristeza, a felicidade vai bater a outra porta.
Que gostaria de ter dito mais vezes a muitas pessoas que as amava e só o descobri quando elas já tinham partido.
Que se deve usar palavras suaves e macias porque, talvez um dia as tenhamos que engolir.
Que um sorriso é a forma mais barata de se melhorar o visual.
Que não há ninguém mais fortemente sedutor do que um bebé quando segura o nosso dedo na sua mãozinha.
Parecem lamechices também? Pois pareçam! O facto é estas são verdades que também eu aprendi com a Vida!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
De Deus, da Igreja, de nós, Homens e Mulheres
Este poste de hoje é um risco que vou correr e faço-o depois de ler um poste de uma Colega, Pessoa de Bem e que, como tal, tem o direito de pensar pela cabeça dela. Vou falar do que menciono em título mas desde já aviso que só vou dar a minha opinião pessoal. Portanto, que ninguém se ofenda, pois o meu objectivo é acalmar as pessoas que se sentem frustradas, tentar transmitir a Paz que Deus me dá.
Vou começar pela Igreja. A Igreja foi criada pelos homens, e é, portanto, o seu reflexo, com coisas boas e más. Não se pode admitir o que, ao longo da História, se fez em nome Deus e com o beneplácito claro ou tácito da Igreja: as Cruzadas, a Inquisição, a missionação de tantos povos, feita através de muito sofrimento e maldade. “Em nome de Deus te mato”, que enorme sacrilégio!
Mas não estou só a falar da Igreja Católica, refiro-me, claro, a todas as igrejas. Nos locais mais recônditos da Terra, em todos os estádios civilizacionais, adorando um Deus diferente mas sempre um Deus, os que se reclamam da intimidade com o divino não raro a têm usado para causar o Mal e o Sofrimento.
Bem, agora a Igreja Católica. Parece a que prevalece em Portugal. Não acredito: a maior parte dos que se dizem católicos só procuram a igreja (edifício e instituição) três vezes na vida e mesmo assim só uma vez vão por vontade própria: para o casamento. De resto, são levados para cumprir a tradição e serem baptizados e são levados quando morrem, por tradição e “por causa do que não se sabe...” Vale mais prevenir do que remediar.
Ora não há dúvida que o clero precisa de se actualizar. Afinal, tudo mudou e não podemos encarar as pessoas e as coisas com olhos velhos. Mas com uma ressalva, que é convicção minha: Deus é O que é, sempre, não muda no Seu Amor por nós e ponto final! Agora, os seus servidores, os padres, são humanos, coitados: podem ser pouco generosos, pouco humildes, pouco modestos, pouco competentes em relações humanas. Podem ser tudo o que os outros homens são. Não deveriam, mas podem sê-lo. E o único juiz que vejo como adequado e competente para os julgar será Deus e não nós.
Por exemplo, se eu fosse agnóstica ou ateia e recebesse uma carta a pedir-me que contribuísse para a sustentação do clero, mesmo que escrita de acordo com as normas de uma correspondência normal, sem acusações implícitas ou explícitas, eu responderia ao sacerdote a comunicar-lhe a minha posição perante o culto e solicitaria que, tendo tal informação em conta, agradecia que não me voltasse a contactar para o efeito. Se recebesse a carta que a Anabela recebeu, eu faria tudo isso mas acrescentaria, com muita caridade, a minha opinião de que não me parecia generoso estar a exigir explicações e muito menos a prestar “com modéstia e humildade”…
Mas, sendo católica, reconheço a importância do sacerdote e se quero que ele se entregue à sua missão em exclusividade, então é minha obrigação moral contribuir para o seu sustento e para ter um nível de vida no mínimo decente. Só isso me dá direito a esperar que ele esteja disponível para me ouvir, para se preparar para ser um bom sacerdote, para se actualizar. E para ajudar aqueles que não o podem sustentar. Ou então NÃO DIGO QUE SOU CATÓLICA. Mais: há muitas coisas que não sabemos (e nem é obrigatório que saibamos) sobre o destino que os padres dão aos emolumentos que recebem. Posso garantir.
Agora, falemos de Deus e dos Homens e Mulheres. São cada vez mais os que dizem não crer em Deus, não acreditar em Deus. São também cada vez mais aqueles que O procuram por caminhos variados. Aceito no meu coração uns e outros, sem a mais leve censura, que seria falta de Amor. Mas sinto-me tão feliz por acreditar! Que bom é acreditar neste Deus Bom, todo Amor, que me conhece desde o princípio de tudo, que sabe quantos são os cabelos da minha cabeça, que me dá inteira liberdade para viver e que espera que eu aja de maneira a que Ele não se envergonhe de mim! Que bom é conhecer este Deus que perdoa sempre, que lê no mais profundo da minha alma imortal, que me dá Consolo nas dores e Esperança quando todos os caminhos se parecem fechar para mim!
Posto isto, terminemos com a frase um tanto enigmática de Cristo: “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus” ou “ A côngrua ao Padre que a merece e os impostos às Finanças…”
Vou começar pela Igreja. A Igreja foi criada pelos homens, e é, portanto, o seu reflexo, com coisas boas e más. Não se pode admitir o que, ao longo da História, se fez em nome Deus e com o beneplácito claro ou tácito da Igreja: as Cruzadas, a Inquisição, a missionação de tantos povos, feita através de muito sofrimento e maldade. “Em nome de Deus te mato”, que enorme sacrilégio!
Mas não estou só a falar da Igreja Católica, refiro-me, claro, a todas as igrejas. Nos locais mais recônditos da Terra, em todos os estádios civilizacionais, adorando um Deus diferente mas sempre um Deus, os que se reclamam da intimidade com o divino não raro a têm usado para causar o Mal e o Sofrimento.
Bem, agora a Igreja Católica. Parece a que prevalece em Portugal. Não acredito: a maior parte dos que se dizem católicos só procuram a igreja (edifício e instituição) três vezes na vida e mesmo assim só uma vez vão por vontade própria: para o casamento. De resto, são levados para cumprir a tradição e serem baptizados e são levados quando morrem, por tradição e “por causa do que não se sabe...” Vale mais prevenir do que remediar.
Ora não há dúvida que o clero precisa de se actualizar. Afinal, tudo mudou e não podemos encarar as pessoas e as coisas com olhos velhos. Mas com uma ressalva, que é convicção minha: Deus é O que é, sempre, não muda no Seu Amor por nós e ponto final! Agora, os seus servidores, os padres, são humanos, coitados: podem ser pouco generosos, pouco humildes, pouco modestos, pouco competentes em relações humanas. Podem ser tudo o que os outros homens são. Não deveriam, mas podem sê-lo. E o único juiz que vejo como adequado e competente para os julgar será Deus e não nós.
Por exemplo, se eu fosse agnóstica ou ateia e recebesse uma carta a pedir-me que contribuísse para a sustentação do clero, mesmo que escrita de acordo com as normas de uma correspondência normal, sem acusações implícitas ou explícitas, eu responderia ao sacerdote a comunicar-lhe a minha posição perante o culto e solicitaria que, tendo tal informação em conta, agradecia que não me voltasse a contactar para o efeito. Se recebesse a carta que a Anabela recebeu, eu faria tudo isso mas acrescentaria, com muita caridade, a minha opinião de que não me parecia generoso estar a exigir explicações e muito menos a prestar “com modéstia e humildade”…
Mas, sendo católica, reconheço a importância do sacerdote e se quero que ele se entregue à sua missão em exclusividade, então é minha obrigação moral contribuir para o seu sustento e para ter um nível de vida no mínimo decente. Só isso me dá direito a esperar que ele esteja disponível para me ouvir, para se preparar para ser um bom sacerdote, para se actualizar. E para ajudar aqueles que não o podem sustentar. Ou então NÃO DIGO QUE SOU CATÓLICA. Mais: há muitas coisas que não sabemos (e nem é obrigatório que saibamos) sobre o destino que os padres dão aos emolumentos que recebem. Posso garantir.
Agora, falemos de Deus e dos Homens e Mulheres. São cada vez mais os que dizem não crer em Deus, não acreditar em Deus. São também cada vez mais aqueles que O procuram por caminhos variados. Aceito no meu coração uns e outros, sem a mais leve censura, que seria falta de Amor. Mas sinto-me tão feliz por acreditar! Que bom é acreditar neste Deus Bom, todo Amor, que me conhece desde o princípio de tudo, que sabe quantos são os cabelos da minha cabeça, que me dá inteira liberdade para viver e que espera que eu aja de maneira a que Ele não se envergonhe de mim! Que bom é conhecer este Deus que perdoa sempre, que lê no mais profundo da minha alma imortal, que me dá Consolo nas dores e Esperança quando todos os caminhos se parecem fechar para mim!
Posto isto, terminemos com a frase um tanto enigmática de Cristo: “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus” ou “ A côngrua ao Padre que a merece e os impostos às Finanças…”
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Coitadita de mim...!
Sim, coitadita de mim, que sou uma pessoa sem nada de especial e que recebe, por certo imerecidamente, tanto carinho de todos os que aqui vêm visitar-me. Não ando fugida, não: apenas ocupada em outras lides e sem ter todo o tempo de que dispunha para blogar à vontade...
Quero aqui responder a todos, dizendo que continuo lúcida (até os loucos se julgam lúcidos, por isso esta recomendação não faz muito sentido...) na apreciação do que se passa à minha volta, que sinto uma enorme preocupação com a situação actual, que me custa não ver dirigentes à altura, capazes de mobilizarem os Portugueses para o trabalho, a auto-estima bem orientada, o respeito próprio. E mais do que um, porque nós somos todos diversos. Farta de cantar a uma só voz devemos estar todos.
Olho à minha volta e fico zangada comigo: a minha primeira tentação é criticar. Ora eu não nasci para dizer mal, valha-me Deus! Mas o que é que vejo? Ontem fui a uma empresa de comunicação para simplesmente formatar a internet portátil numa pen em vez da placa que tinha. Na loja onde me apresentei, uma entre milhares das que agora pululam, especialmente nos centros comerciais, estavam sete (!) funcionários, três meninas e quatro meninos. Loja vazia. Não senhora, não faziam aquele trabalho. Só na loja técnica. Ali só se vendia. E na loja técnica só com hora marcada. Disposta a mudar de operadora se, pelo menos, não fosse bem atendida, lá fui à loja técnica com hora marcada. E apareceu-me um jovem simpático, que descomplicou aquele trabalho todo, que mostrou uma disponibilidade e uma simpatia inexcedíveis, que fez o que lhe pedi e o que não pedi, com um sorriso e uma forma de trabalhar que me puseram de bem com o mundo. E mais, sem ele o dizer abertamente, fiquei a saber que aquela operação poderia muito facilmente ter sido realizada por qualquer um daqueles "sábios" que estavam a fazer que faziam alguma coisa...
Como sabem, também sou Formadora. Privilegio a área das Relações Humanas. Pois um dia destes descobri que muita da formação que agora é dada de pacotilha aos novos exércitos de jovens que são necessários para alimentar esta economia de faz-de-conta, em que nada se produz e tudo se "serve", é baseada na teoria de que "distância é que é preciso. O cliente é chato (sic), exigente"!
Coisas boas para dizer: há um Professor chamado António que conquistou um aluno rebelde e o tem na mão! Com o recurso ao e-mail!
A "minha" oliveira que veio de Israel e que os alunos do Raul plantaram comigo no Colégio dos Carvalhos está radiosa!
Esta bela notícia foi-me transmitida por texto de uma aluna!
O meu neto mais velho está a subir as classificações de teste para teste e tem uma namorada que o "ajuda" a ser mais responsável!
Os meus dois outros netos, irmãos, continuam óptimos alunos!
O Pai deles, meu Filho, não desiste de pregar aos peixes e de mostrar o que se pode fazer para não nos afundarmos na recessão!
E as minhas palavras voltaram a ser jovens, limpas, renovadas!
Quero aqui responder a todos, dizendo que continuo lúcida (até os loucos se julgam lúcidos, por isso esta recomendação não faz muito sentido...) na apreciação do que se passa à minha volta, que sinto uma enorme preocupação com a situação actual, que me custa não ver dirigentes à altura, capazes de mobilizarem os Portugueses para o trabalho, a auto-estima bem orientada, o respeito próprio. E mais do que um, porque nós somos todos diversos. Farta de cantar a uma só voz devemos estar todos.
Olho à minha volta e fico zangada comigo: a minha primeira tentação é criticar. Ora eu não nasci para dizer mal, valha-me Deus! Mas o que é que vejo? Ontem fui a uma empresa de comunicação para simplesmente formatar a internet portátil numa pen em vez da placa que tinha. Na loja onde me apresentei, uma entre milhares das que agora pululam, especialmente nos centros comerciais, estavam sete (!) funcionários, três meninas e quatro meninos. Loja vazia. Não senhora, não faziam aquele trabalho. Só na loja técnica. Ali só se vendia. E na loja técnica só com hora marcada. Disposta a mudar de operadora se, pelo menos, não fosse bem atendida, lá fui à loja técnica com hora marcada. E apareceu-me um jovem simpático, que descomplicou aquele trabalho todo, que mostrou uma disponibilidade e uma simpatia inexcedíveis, que fez o que lhe pedi e o que não pedi, com um sorriso e uma forma de trabalhar que me puseram de bem com o mundo. E mais, sem ele o dizer abertamente, fiquei a saber que aquela operação poderia muito facilmente ter sido realizada por qualquer um daqueles "sábios" que estavam a fazer que faziam alguma coisa...
Como sabem, também sou Formadora. Privilegio a área das Relações Humanas. Pois um dia destes descobri que muita da formação que agora é dada de pacotilha aos novos exércitos de jovens que são necessários para alimentar esta economia de faz-de-conta, em que nada se produz e tudo se "serve", é baseada na teoria de que "distância é que é preciso. O cliente é chato (sic), exigente"!
Coisas boas para dizer: há um Professor chamado António que conquistou um aluno rebelde e o tem na mão! Com o recurso ao e-mail!
A "minha" oliveira que veio de Israel e que os alunos do Raul plantaram comigo no Colégio dos Carvalhos está radiosa!
Esta bela notícia foi-me transmitida por texto de uma aluna!
O meu neto mais velho está a subir as classificações de teste para teste e tem uma namorada que o "ajuda" a ser mais responsável!
Os meus dois outros netos, irmãos, continuam óptimos alunos!
O Pai deles, meu Filho, não desiste de pregar aos peixes e de mostrar o que se pode fazer para não nos afundarmos na recessão!
E as minhas palavras voltaram a ser jovens, limpas, renovadas!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Em tempo de crise... quanto menos se falar melhor
Na entrada deste blogue tenho-me situado entre o Porto e algures em Angola e Moçambique. Agora, para ser mais verdadeira, deverei dizer que me situo algures entre o Porto, Lisboa, Angola e Moçambique, embora por este ano de 2008 me deva circunscrever às duas cidades portuguesas.
Tenho andado calada, por várias razões: tenho novas responsabilidades na minha vida pessoal, tenho tido tarefas para cumprir aqui em Portugal ligadas às minhas actividades africanas, tenho naturais preocupações com a crise financeira (tenho filhos e netos e, por eles, temo o futuro), tenho andado à espera que assente a poeira docente.
Sim, sinto que está muita poeira levantada, e quando tal acontece sem ter uma causa natural (um vendaval, por exemplo), normalmente é para obscurecer qualquer coisa que não interessa que se veja. A senhora ministra dá entrevistas e continua a mostrar que tem os Professores em pouca conta. Alguns professores resolvem dar-lhe razão e fazem gala de mostrar em público atitudes que não os recomendam para a docência.
Fico incomodada quando os professores se expõem de forma menos própria, pois sinto que os melhores, os Professores, acabam por ser penalizados na opinião pública. E tal é injusto. Não acredito, há séculos, nos sindicalistas que não dão aulas, que se preocupam com as "carreiras" mas não com o trabalho dos Professores, sobretudo os mais jovens, nas escolas periféricas. Comecei ontem a ler "A Turma", e quase não consigo parar de ler, mas acabo por sentir que estou apenas a rever os martírios por que passou a Rosinha numa Escola dos arredores lisboetas, sem nunca ter tido o apoio de ninguém, dos colegas mais velhos ao sindicato, dos directores de turma ao Conselho Executivo.
A Rosinha (nome fictício de uma pessoa real) teve a sorte de, logo a seguir, ter sido colocada numa Escola do Porto. Logo no primeiro dia de aulas houve queixas dos alunos junto da direccão. No dia seguinte, eram os pais. A Rosinha apresentava-se vestida de preto, com uns óculos de aros pretos, feios, com o cabelo apertado num rabo de cavalo. Logo na apresentação disse aos alunos que não estava interessada em que gostassem dela. Ela estava ali para ensinar Inglês e não para gostar ou para que gostassem dela. Estranho, no mínimo.
As coisas poderiam ter tomado o caminho natural destas situações: inquérito, chamada ao C.E., palmadinhas nas costas aos pais e aos alunos, mas aquele C.E. n ão agiu assim. Um dos seus membros convidou a Rosinha para almoçar em sua casa, pediu-lhe que tirasse os óculos, que soltasse o cabelo e viu que estava perante uma jovem e bela Professora assustada. Os óculos não tinham graduação. A Rosinha contou todas as suas ilusões desfeitas, a vontade de encontrar outra actividade, o abandono em que se encontrava depois de um ano em que tinha sido sujeita às provas mais difíceis e ofensivas junto de alunos a roçar a marginalidade. E recebeu a certeza de que ali, naquela Escola, ela poderia gostar dos Alunos e deixar que eles gostassem dela. Ela poderia apresentar-se com o era, com a certeza de que não seria incomodada com piropos torpes. Ela poderia acreditar que, se fosse preciso, receberia a ajuda necessária. Hoje, é uma PROFESSORA sem medos, confiante.
Será que ela pensa que está tudo bem na Escola? Não. Ela sabe que não está. Mas sabe que pode ajudar a melhorar.
Os docentes tiveram que receber formação por causa do computador Magalhães. Avaliaram essa formação como inadequada, mal preparada, sem ligação aos objectivos que se pretendiam atingir. Que fizeram? Eu não gostei de os ver a fazer figuras ridículas. O que eu teria feito seria não só rebelar-me contra essa formação mas ainda explicitar muito claramente junto de quem de direito por que não estava de acordo com ela. Tudo o resto me faz lembrar a teoria do "quanto pior, melhor".
Também não tive ainda o gosto de ver Professores e Pais a manifestarem a sua preocupação por se entregarem computadores a mãozinhas que deveriam treinar a motricidade fina a pegar no lápis e desenhar letras. O computador no 1º ano? Só como brinquedo. E se se pode aprender a brincar, não será certamente com o computador.
Sei que há muitas razões de queixa contra a avaliação. Mas aquela que tenho mais mencionada ultimamente é a da papelada burocrática. E quem aparece mais papista do que o papa na situação? Muitas Direcções das Escolas.
Espero que a Anabela, a Teresa (da Teia), o Raul, o Existente Instante, o Cumpadre Besberto, o Clap, a Fátima, a Paula, o Zé, o Luís, em nome de todos os que não conheço, me compreendam. Sei o sacrifício que fazem todos os dias, sei como dedicam todo o seu tempo aos Alunos (o que não quer obrigatoriamente dizer escola), sei como chegam cansados ao fim do dia, mas também sei como resistem à tentação de deixar de serem o que sempre foram: excelentes Professores! Mesmo que a famosa curva de Gauss não contemple tantos excelentes...
Quanto à crise, continuamos a viver alegremente acima das nossas posses. Tudo porque "esta vida são dois dias e quem vier atrás que feche a porta"...
Tenho andado calada, por várias razões: tenho novas responsabilidades na minha vida pessoal, tenho tido tarefas para cumprir aqui em Portugal ligadas às minhas actividades africanas, tenho naturais preocupações com a crise financeira (tenho filhos e netos e, por eles, temo o futuro), tenho andado à espera que assente a poeira docente.
Sim, sinto que está muita poeira levantada, e quando tal acontece sem ter uma causa natural (um vendaval, por exemplo), normalmente é para obscurecer qualquer coisa que não interessa que se veja. A senhora ministra dá entrevistas e continua a mostrar que tem os Professores em pouca conta. Alguns professores resolvem dar-lhe razão e fazem gala de mostrar em público atitudes que não os recomendam para a docência.
Fico incomodada quando os professores se expõem de forma menos própria, pois sinto que os melhores, os Professores, acabam por ser penalizados na opinião pública. E tal é injusto. Não acredito, há séculos, nos sindicalistas que não dão aulas, que se preocupam com as "carreiras" mas não com o trabalho dos Professores, sobretudo os mais jovens, nas escolas periféricas. Comecei ontem a ler "A Turma", e quase não consigo parar de ler, mas acabo por sentir que estou apenas a rever os martírios por que passou a Rosinha numa Escola dos arredores lisboetas, sem nunca ter tido o apoio de ninguém, dos colegas mais velhos ao sindicato, dos directores de turma ao Conselho Executivo.
A Rosinha (nome fictício de uma pessoa real) teve a sorte de, logo a seguir, ter sido colocada numa Escola do Porto. Logo no primeiro dia de aulas houve queixas dos alunos junto da direccão. No dia seguinte, eram os pais. A Rosinha apresentava-se vestida de preto, com uns óculos de aros pretos, feios, com o cabelo apertado num rabo de cavalo. Logo na apresentação disse aos alunos que não estava interessada em que gostassem dela. Ela estava ali para ensinar Inglês e não para gostar ou para que gostassem dela. Estranho, no mínimo.
As coisas poderiam ter tomado o caminho natural destas situações: inquérito, chamada ao C.E., palmadinhas nas costas aos pais e aos alunos, mas aquele C.E. n ão agiu assim. Um dos seus membros convidou a Rosinha para almoçar em sua casa, pediu-lhe que tirasse os óculos, que soltasse o cabelo e viu que estava perante uma jovem e bela Professora assustada. Os óculos não tinham graduação. A Rosinha contou todas as suas ilusões desfeitas, a vontade de encontrar outra actividade, o abandono em que se encontrava depois de um ano em que tinha sido sujeita às provas mais difíceis e ofensivas junto de alunos a roçar a marginalidade. E recebeu a certeza de que ali, naquela Escola, ela poderia gostar dos Alunos e deixar que eles gostassem dela. Ela poderia apresentar-se com o era, com a certeza de que não seria incomodada com piropos torpes. Ela poderia acreditar que, se fosse preciso, receberia a ajuda necessária. Hoje, é uma PROFESSORA sem medos, confiante.
Será que ela pensa que está tudo bem na Escola? Não. Ela sabe que não está. Mas sabe que pode ajudar a melhorar.
Os docentes tiveram que receber formação por causa do computador Magalhães. Avaliaram essa formação como inadequada, mal preparada, sem ligação aos objectivos que se pretendiam atingir. Que fizeram? Eu não gostei de os ver a fazer figuras ridículas. O que eu teria feito seria não só rebelar-me contra essa formação mas ainda explicitar muito claramente junto de quem de direito por que não estava de acordo com ela. Tudo o resto me faz lembrar a teoria do "quanto pior, melhor".
Também não tive ainda o gosto de ver Professores e Pais a manifestarem a sua preocupação por se entregarem computadores a mãozinhas que deveriam treinar a motricidade fina a pegar no lápis e desenhar letras. O computador no 1º ano? Só como brinquedo. E se se pode aprender a brincar, não será certamente com o computador.
Sei que há muitas razões de queixa contra a avaliação. Mas aquela que tenho mais mencionada ultimamente é a da papelada burocrática. E quem aparece mais papista do que o papa na situação? Muitas Direcções das Escolas.
Espero que a Anabela, a Teresa (da Teia), o Raul, o Existente Instante, o Cumpadre Besberto, o Clap, a Fátima, a Paula, o Zé, o Luís, em nome de todos os que não conheço, me compreendam. Sei o sacrifício que fazem todos os dias, sei como dedicam todo o seu tempo aos Alunos (o que não quer obrigatoriamente dizer escola), sei como chegam cansados ao fim do dia, mas também sei como resistem à tentação de deixar de serem o que sempre foram: excelentes Professores! Mesmo que a famosa curva de Gauss não contemple tantos excelentes...
Quanto à crise, continuamos a viver alegremente acima das nossas posses. Tudo porque "esta vida são dois dias e quem vier atrás que feche a porta"...
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Avaliação de Professores,
Falta de apoio,
Ridículo
domingo, 5 de outubro de 2008
Dia Mundial do Professor
Logo de manhã sentei-me à secretária, liguei o computador, abri a Internet e procurei, entre aspas, o que poderia haver sob a designação de "Ser Professor". Encontrei 247 000 sites em que aparecia a expressão. Fiquei a ler, a ler, até que chegou a hora de preparar o almoço. Porque os Professores contam, sim, mas também comem...
Depois, estive a ler os jornais e a ver o que se dizia sobre o assunto do dia. Um pouco incomodada. Porque as mágoas daqueles que aprecio e admiro me doem também. Bem, mas de tudo o que li, o que me encheu a alma foram estas palavras de Rubem Alves que fui roubar ao Terrear:
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais..."
Perdoem-me por continuar assim, crente na missão que escolhi para ser a minha vida e por ainda acreditar em Utopias na minha idade. Não quero falar hoje em avaliações, em ministros, em papéis, em carreiras, nada disso.
Quero lembrar a alegria e o entusiasmo com que começo sempre uma aula, seja ela do que for. Quero saborear a lembrança de ver o rosto de um aluno com menos aptidões para a nossa disciplina a iluminar-se quando entende, quando integra em si um novo conhecimento.
Quero pensar na Emilia Melhorado, que se lembrou de mim a semana passada e andou à procura do meu endereço, ela que está na sua terra em Vila Nova de Foz Coa, para me pedir um conselho.
Quero, hoje, mais do que nunca, orgulhar-me da certeza de que, como disse o João Bernardo, alguém pode não ter feito algo de errado porque se lembrou de mim.
Parece um auto-elogio, não é verdade? E elogio em boca própria é vitupério, diz o ditado. Mas quando digo isto faço-o com a certeza de que dezenas, centenas, milhares de Professores o podem fazer também.
Fui Professora durante mais de 40 anos e apenas duas vezes dois alunos foram um pouco indelicados, com uma diferença de 10 anos entre as duas actuações. Mal lhes recordo o nome. Mas vejo à minha frente todos os rostos, todas as relações que se estabeleceram entre nós, todas as delicadezas, o carinho, as pequenas coisas cúmplices que nos uniam.
E neste dia em que os Alunos que passaram pela nossa vida talvez nos recordem com saudade, quero prestar a minha homenagem aos Professores que mais me marcaram:
- D. Magda, na 4ª classe, pelos desafios que nos lançava;
- Dra. Elsa, de Francês, pela delicadeza, aliada ao conhecimento, com que nos educava, naqueles tempos difíceis e lugares longínquos;
- Dra. Amélia, de Matemática, por nos mostrar para que é que ela servia, aquela Matemática de que tantas tinham medo;
- Dra. Hermínia Roberts, de Português, (e Reitora) por me ter entusiasmado com os Lusíadas;
- Dr. Barata, a quem carinhosamente chamávamos o Dr. Baratinha, baixinho, de Filosofia, que nos ensinava a raciocinar e a pensar pela nossa cabeça.
Vejam, de entre a multiplicidade de Professores que tive, quantos me ficaram no coração e na alma! E enquanto eu viver, estes Professores continuarão vivos.
Pois se é verdade que
"Ensinar não tem que ser mesmo um sacerdócio
Mas é mister de tão grande valor
Que, depois do Amor e do Ócio,
Não há nada maior
(Nem melhor)
Do que ser Professor"...
Sei que às vezes é duro, é difícil, mas está na nossa mão emendar o erro, trazer à tona a Verdade e a Razão. E não se zanguem comigo: vinte vidas tivesse eu, e para a vontade que tenho de aprender e ensinar, não seriam bastantes!
Para todos os Colegas, os meus desejos e votos sinceros de que possam, em breve, sentir o que sinto. Felicidades.
Depois, estive a ler os jornais e a ver o que se dizia sobre o assunto do dia. Um pouco incomodada. Porque as mágoas daqueles que aprecio e admiro me doem também. Bem, mas de tudo o que li, o que me encheu a alma foram estas palavras de Rubem Alves que fui roubar ao Terrear:
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais..."
Perdoem-me por continuar assim, crente na missão que escolhi para ser a minha vida e por ainda acreditar em Utopias na minha idade. Não quero falar hoje em avaliações, em ministros, em papéis, em carreiras, nada disso.
Quero lembrar a alegria e o entusiasmo com que começo sempre uma aula, seja ela do que for. Quero saborear a lembrança de ver o rosto de um aluno com menos aptidões para a nossa disciplina a iluminar-se quando entende, quando integra em si um novo conhecimento.
Quero pensar na Emilia Melhorado, que se lembrou de mim a semana passada e andou à procura do meu endereço, ela que está na sua terra em Vila Nova de Foz Coa, para me pedir um conselho.
Quero, hoje, mais do que nunca, orgulhar-me da certeza de que, como disse o João Bernardo, alguém pode não ter feito algo de errado porque se lembrou de mim.
Parece um auto-elogio, não é verdade? E elogio em boca própria é vitupério, diz o ditado. Mas quando digo isto faço-o com a certeza de que dezenas, centenas, milhares de Professores o podem fazer também.
Fui Professora durante mais de 40 anos e apenas duas vezes dois alunos foram um pouco indelicados, com uma diferença de 10 anos entre as duas actuações. Mal lhes recordo o nome. Mas vejo à minha frente todos os rostos, todas as relações que se estabeleceram entre nós, todas as delicadezas, o carinho, as pequenas coisas cúmplices que nos uniam.
E neste dia em que os Alunos que passaram pela nossa vida talvez nos recordem com saudade, quero prestar a minha homenagem aos Professores que mais me marcaram:
- D. Magda, na 4ª classe, pelos desafios que nos lançava;
- Dra. Elsa, de Francês, pela delicadeza, aliada ao conhecimento, com que nos educava, naqueles tempos difíceis e lugares longínquos;
- Dra. Amélia, de Matemática, por nos mostrar para que é que ela servia, aquela Matemática de que tantas tinham medo;
- Dra. Hermínia Roberts, de Português, (e Reitora) por me ter entusiasmado com os Lusíadas;
- Dr. Barata, a quem carinhosamente chamávamos o Dr. Baratinha, baixinho, de Filosofia, que nos ensinava a raciocinar e a pensar pela nossa cabeça.
Vejam, de entre a multiplicidade de Professores que tive, quantos me ficaram no coração e na alma! E enquanto eu viver, estes Professores continuarão vivos.
Pois se é verdade que
"Ensinar não tem que ser mesmo um sacerdócio
Mas é mister de tão grande valor
Que, depois do Amor e do Ócio,
Não há nada maior
(Nem melhor)
Do que ser Professor"...
Sei que às vezes é duro, é difícil, mas está na nossa mão emendar o erro, trazer à tona a Verdade e a Razão. E não se zanguem comigo: vinte vidas tivesse eu, e para a vontade que tenho de aprender e ensinar, não seriam bastantes!
Para todos os Colegas, os meus desejos e votos sinceros de que possam, em breve, sentir o que sinto. Felicidades.
sábado, 4 de outubro de 2008
Dia de S. Francisco de Assis
Hoje é dia de S. Francisco de Assis e eu quero agradecer a todos os que se lembraram do meu simples aniversário. A todos e a cada um, o meu carinho grato e cordial (do coração). E a minha oração preferida, pois a considero um Programa de Vida.
Oração da Paz de S. Francisco de Assis:
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
fazei com que eu procure mais consolar,que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;Pois é dando que se recebe;
Pois é perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Tudo tão simples, como só poderia vir de uma alma simples, como a daquele a que chamaram "o Louco de Deus".
Um abraço cheio de Carinho da Avó Pirueta
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