Bom dia, AMIGOS! Chegadinha de fresco, aqui estou para recomeçar o meu blogue e para fazer uma coisa de que gosto: dizer bem.
Pois é: quero dizer bem da TAP! Com podem ver pelo testemunho ao lado, a nossa transportador proporcionou-me todo o conforto. Munida de um documento médico que dizia que eu tinha em mim 6 parafusos e uma placa metálica de 15 centímetros e que, portanto, iria tilintar até dizer chega quando passasse nos detectores, fui convenientemente informada pela agência de viagens que iriam avisar a TAP da situação. Na véspera do embarque, recebi um e-mail a dizer que teria à minha espera uma cadeira de rodas.
Imaginem como fiquei grata! Mas não foi só isso: fui levada até ao assento, fui retirada à chegada a Lisboa, transportada até ao avião que me havia de trazer para o Porto e, no nosso belo aeroporto, lá estava um jovem simpaticíssimo que, coitado, teve que perder algum tempo porque a minha mala de porão, como acontece em 70% das minhas viagens, não chegou. Trouxe-me até junto dos meus amigos que me foram esperar, já me vieram cá a casa trazer a mala perdida e eu estou muito grata!
Esta cadeira onde me vêem é muito estreita e servia apenas para me movimentar no próprio avião, é à largura das coxias. Mas, nos aeroportos, eram cadeiras normais.
Adoro contar coisas boas, aqui fica o meu agradecimento público, mais logo agradecerei por escrito.
Desde que cheguei (19.20h de ontem), só tenho ouvido falar das inscrições para a Faculdade. Li no avião a jornalista Helena Matos fazer uma violenta crítica à 5 de Outubro mas já se sabe que nada mexe. Li o Desidério Murcho. Os exames de Português continuam na ordem do dia e pergunto a mim própria por que é que não há ninguém (ou ninguéns) que sintam o peso dos erros que cometeu a elaborar uma prova. Nós todos pensamos e desejamos que o Estado seja uma Pessoa de bem. Logo, não se pode admitir que tenha ao seu serviço (e, a tê-los, é responsável por tal) pessoas que não sejam capazes de elaborar um exame o mais objectivamente possível. Estes exames, que deveriam ser metas normais a ultrapassar com maior ou menor dificuldade, dependendo da capacidade e/ou do trabalho dos alunos, são hoje muito mais do que isso: são casos nacionais, como se vê. Transformaram-se em tempos de tensão psicológica e, no mínimo, é ludibrio ou sadismo construir exames que deixem tantas dúvidas mesmo a Professores capazes e experientes. Pronto. Isto não é dizer mal, é desabafar em nome dos nossos jovens, daqueles que foram prejudicados.
Agora, todos e cada um, à sua maneira, vamos fazer a nossa parte para tocar Portugal para a frente. Infelizmente, temos que ser nós.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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