É também famoso aquele texto do testamento do ricaço que não teve tempo de fazer a pontuação antes de morrer:
Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu:
"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a contado alfaiate nada aos pobres"
E o rico homem morreu antes de fazer a pontuação.
Para quem deixava ele a fortuna?Eram quatro concorrentes.O sobrinho fez a seguinte pontuação:"Deixo meus bens à minha irmã? Não, a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."
A irmã chegou em seguida e pontuou assim o escrito:"Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."
O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa para a sua sardinha:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."
Aí, chegaram os pobrezinhos da cidade. Um deles, mais sabido, fez esta interpretação:"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais!Será paga a conta do alfaiate? Nada!
Aos pobres!"
Vejam, por outro lado, a diferença de interpretação no diálogo entre as Santas Mulheres, na manhã da Ressurreição, conforme a pontuação:
- Jesus ressuscitou? Não, está aqui.
- Jesus ressuscitou. Não está aqui.
- Jesus? Ressuscitou. Não está aqui.
E quem não se lembra de uma famosa vírgula, saída em Diário da República, destinada a atingir um alvo determinado? Afinal, as regras ainda não vão agora. Adevirtam-se, como se diz em Anobra, os mais velhos, claro...