A foto de hoje, tirada no dia 2 de Agosto numa parede do meu quarto, é um verdadeiro exemplo de brio profissional e de espírito inventivo. Resolvi mudar de fornecedor das tecnologias domésticas (tv por cabo, internet, telefone) e no dia 23 de Julho apareceu-me cá um "técnico"
que logo na sala me deixou um bocado admirada: colocou a chamada box no soalho, quando tinha por cima uma prateleira vazia que, aliás, estava aí para o efeito.
Fiquei na sala enquanto ele foi para o quarto, tivemos um ligeiro quiproquo por causa da Internet, assinei o papel e o homem foi-se embora "porque já eram 6 horas".
Quando cheguei ao quarto ia-me dando um ataque: Como o cabo era curto, o homem, em vez de me chamar, não esteve com meias medidas: pegou numa caixa que eu tinha à vista, depois colocou-lhe um leitor de cassetes por cima, mais uma cassete e colocou a box na vertical!
Nessa altura eu ainda andava com duas canadianas (agora é só uma) e notem o perigo que era eu andar por ali.
Não refiro o servidor, pois assim que reclamei foram impecáveis, pediram-me para fotografar e reclamar. Como tal me tinha sido pedido expressamente, assim o fiz. Por motivos meus, só vieram repetir todo o serviço no dia 2 de Agosto e ficou tudo numa boa.
Agora gostaria de saber se este funcionário (que era extra-empresa, pertencendo, portanto, a uma empresa subcontratada) é feliz. Não pode ser! Como ser feliz, como pode gostar de si alguém que é capaz de apresentar um serviço tão mal feito! Tive pena dele, porque tenho a certeza de que há algo que ele gostaria de fazer, em que se aplicaria, em que teria brio. Mas isso não desculpa o trabalho feito. Assim como não perdoo que as pessoas se desculpem de fazer as coisas mal feitas ou demoradas "porque ganham pouco". É uma questão de princípio: quando se aceita fazer algo é para ser bem feito!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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