Depois de quase um ano de ausência, voltei. Espero ter voltado para ficar.
Bem, quero recomeçar com um pouco de coisas boas. Por exemplo, falando do almoço que foi oferecido à Paula Aires Pereira, na Filipa de Vilhena, no dia 1. Não vou falar dela, da Paula. Quem a conhece, sabe. Quem não a conhece, não ficaria a saber mais, porque não seria possível fazer-lhe justiça em palavras.
Acontece que "botei palavra" e contei algo que gostaria de escrever aqui, até porque algumas pessoas então presentes estariam interessadas em voltar a ter acesso ao que disse.
Como os que me conhecem sabem, tive a sorte de nascer pobre e a felicidade de ser criada numa casa onde se compravam livros ao quilo para usar com o papel de embrulho. Li tudo o que pude antes de os livros seguirem o seu destino inexorável a embrulhar açúcar, cafe, massa de tomate, arroz, etc. Sempre com um aperto no coração.
Um dia, teria eu os meus 10 anos, ( e já se passam quase mais 60) li algo num exemplar das Selecções do Reader's Digest que nuna mais esqueci. Foi essa pequena estória que usei para fazer o elogio da Paula. Aqui a partilho:
Uma senhora americana de origem índia trabalhou durante alguns anos a limpar a casa de uma família, até que um dia, com muita pena, os patrões tiveram que lhe dizer que tinham de prescindir dos seus serviços, porque não podiam pagar-lhe. Ela lamentou e disse-lhes, à despedida:
-Queria agradecer-vos, porque foi muito bom para mim trabalhar aqui. Gostei sempre mais de mim quando estava convosco.
Que enorme elogio!
Pois foi isso que senti com a Paula: ela tem essa extraordinária capacidade de puxar para fora o que temos de melhor. Também eu gostava mais de mim quando trabalhava com ela!.
Paula, obrigada por tudo o que me deste e, especialmente, por me teres feito gostar de mim.
Que Deus te abençoe.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
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