segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vou dar férias... Vou para férias... E fazer bagi...

Ora, meus Amigos, eu agora estou naquela fase mágica da vida em que não tenho horários de trabalho, faço o que quero, às horas que quero, portanto, estou sempre de férias.
Aparentemente, mas de facto, mesmo as actividades em que me meto fazem parte do meu prazer de férias.
Por isso, e depois de passar a receita do bagi de batata para o Clap; Clap, Clap, etc. Clap, o que vou fazer de seguida, vou também dar férias: aos Amigos que me lêem e ao blogue.
Aproveitem bem, organizem-se, amem, beijem, abracem, digam às pessoas que amam que as amam, não deixem nada dessas coisas para amanhã. Porque, reparem:

É manhã. Já canta o galo.
Já canta o galo. É manhã.
Já canta o galo? Deixá-lo!
Quem sabe se vão matá-lo
E já não canta amanhã?!
O mundo está cheio de galos
que não cantam amanhã!


Clap, aqui vai o bagi de batata
Ingredientes para 3 ou 4 pessoas: 4 batatas grandes ou 6 médias; uma cebola grande, bem picada; duas colheres de sopa bem cheias de sementes de mostarda castanha; 10 folhas de caril; 4 malaguetas verdes, uma colher de chá de cominhos moídos; uma colher de chá bem cheia de açafrão das Índias; coentros frescos; 3 colheres de óleo de amendoim; alguma água.
As folhas de caril e as sementes de mostarda compram-se nas lojas dos indianos. As folhas de caril deveriam ser frescas e chamam-se, na verdade, folhas de caripat. Não há frescas mas há estas secas que servem muito bem.
Descasca-se as batatas e cortam-se em cubinhos de uns 5mm de lado. Quando estiverem todas cortadas, cobrem-se com água e sal e devem ficar assim pelo menos 10 minutos.
Num tacho, põe-se as três colheres de sopa de óleo de amendoim e quando estiver quente, lança-se as sementes de mostarda e deixam-se estalar. Junta-se a cebola ficada e fica a estrugir um bocado. Quando começa a gritar por água, juntamos as batatas escorridas, as folhas de caril, as malaguetas cortadas aos pedaços e o açafrão. Mexe-se e acrescenta-se água. Deve ficar no fim com muito pouco líquido. Coze em fogo lento e quando as batatas estiverem praticamente cozidas junta-se os cominhos e, a terminar, os coentros frescos cortados aos bocados, mesmo à mão.
Serve-se assim, como aperitivo ou com um simples ovo estrelado ou escalfado, serve de refeição.
Espero que gostes e informo que hoje fiz o bolo de cenoura com a cobertura de chocolate e estava uma delícia...

1 comentário:

Jorge Bastos Malheiro disse...

Oh Carminho, guardaste um bocadito para mim? Olha que não te dou mais receitas.

Abraço