sábado, 12 de julho de 2008

Uma história pequenina

De cor, vou lembrar uma história que me chegou há anos às mãos, em pps, via e-mail. Só que eu ainda não sei fazer essas habilidades e então vou contar:
Era uma vez dois homens, na flor da idade, árabes, que iam fazer uma longa viagem juntos para tratar de um negócio. Cada um no seu camelo, iam conversando e, no meio de uma conversa, um deles irritou-se e deu uma bofetada ao Amigo.
O Amigo desceu do camelo, pegou num pauzinho, e escreveu na areia "Hoje, o meu melhor Amigo deu-me uma bofetada". Voltou a subir para o camelo, sem uma palavra e, tempos depois, encontraram um rio daqueles tumultuosos e efémeros que aparecem no deserto. Os dois lançaram-se à água mas o que tinha levado a bofetada começou a ser arrastado pela corrente e o Amigo salvou-o.
Sempre calado, o Amigo salvo começou a gravar numa pedra: "Hoje, o meu melhor Amigo salvou-me a vida!"
E o salvador perguntou: - Por que escreveste na areia quando te bati e estás aí a gravar na pedra que te salvei?
- Porque nós devemos escrever as ofensas na areia para que um simples golpe de vento as faça desaparecer mas gravar na pedra as coisas boas, para que perdurem para sempre.

Sem comentários mas com um desejo muito profundo: Quem me dera que eu soubesse reagir sempre assim!

7 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Linda história de sabedoria ancestral. Sem dúvida que assim é.
Obrigada pela partilha, Carmo. Votos de excelente fim-de-semana.
Beijocas

Os cabaninhas disse...

Quando damos umas voltinhas pelos sítios que nos dizem mais, encontramos sempre neste, as mensagens que nos ensinam tanto...
Beijinhos à Avó das Piruetas.
Fátima dos Cabaninhas

Carlos Faria disse...

Já conhecia a história no pps, mas penso que fora escrita em areia... espero que agora fique na pedra, para se perpetuar na memória quando for necessário

Licas disse...

Olá AvÓ

Seja bem-vinda!
Eu cheguei agora de fim de semana e vim pôr a leitura em dia.
Gostei muito desta história e julgo que encerra uma grande filosofia de vida. Que todos a saibam interpretar para que no mundo desapareçam as hostilidades e as pequenas "pedras no sapato".
Gostei de a ver na fotografia do regresso. Espero que cá se restabeleça por completo e que usufrua do mimo de todos os seus.
Espero encontrá-la bravemente no meu blog.
Um abraço
Licas

Raul Martins disse...

Uma parábola de vida para reflexão de Domingo. Quem me dera que em todos os momentos menos nobres que as pessos têm connosco e nós com os outros, houvesse esta capacidade de escrever na areia...
vamos tentando... e custa...
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E há situações que até nos apetece dar, não é? Mas... temos que viver aquilo em que acreditamos.
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E vamos lá ter cuidado com esse pé... eu sei que essa idade ainda jovem não a quer deixar ficar quieta, mas a saúde está primeiro...
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Carpe diem!

ematejoca disse...

Minha querida Carmo, dá-me a conhecer esse períto do cinema.
Mas nao é o ccz? Esse só pensa em coisas mais profundas.
Dá ao ccz, em meu nome, muitos agradecimentos pela paciencia que tem comigo. Tenho outra perguntinha para ele, mas ainda nao tive coragem.
Viste, o link do meu blog principal desapereceu.

Estou de partida pa Duisburg, onde vou ver uma exposicao.

Desejo-te um domimgo muito feliz!

Ucha... disse...

A amizade é realmente um bem precioso, devemos valorizar o bem que um amigo nos proporciona. Diz um poeta que a amizade é uma forma superior de amor e ele tem razão. Gostei do seu blog, a senhora é muito linda. Queria que a minha vó fosse blogueira também.