sábado, 26 de julho de 2008

Receitas prometidas, porque o prometido é de vidro...


Não precisam de legenda, pois não?

Então, como o prometido é de vidro e não quero que se quebre, aqui vai o meu bolo de cenoura (que geralmente faço num tabuleiro e não numa forma redonda):
Ingredientes:
1/2 chávena (chá) de óleo
3 cenouras médias raladas na varinha mágica
3 ovos
1 chávena e meia (chá) de açúcar
2 chávenas (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó só rasa, isto é, mal cheia.

Como se faz:
Antes de mais nada, barra-se um tabuleiro ou forma com manteiga e salpicado de farinha e liga-se o forno a 180º.
1. Bate-se tudo no liquidificador, primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, depois os outros ingredientes, um a um, misturando tudo, menos o fermento.
2. No fim, junta-se o fermento, misturando-o com uma colher de pau autorizada pela ASAE;
3. Vai ao forno pré aquecido (l80ºC) durante 40 minutos. Se for em tabuleiro, como é mais baixo, é melhor verificar pelo método científico do palito a partir dos 30 minutos.
Cobertura:
Esta cobertura é uma perdição e raramente me permito fazê-la cá em casa por causa das curvas mas é óptima!!!
Derreto uma tablete de chocolate no micro-ondas, depois despejo e mexo, ao mesmo tempo, uma lata de leite condensado magro, até estar tudo bem homogéneo e cubro o bolo. Depois contem-me!
Bolinhos de chuva
Os bolinhos de chuva, nome brasileiro, são os conhecidos belhós da Beira Litoral, que se fazem num instante, especialmente quando aparece alguém e estamos desguarnecidos...
Eu faço assim: uma chávena grande de farinha de trigo já com fermento, 2 duas boas colheres de leite em pó, 2 colheres de açúcar, 2 ou 3 ovos, raspa de limão. Misturo tudo com um garfo ou batedeira e acrescento a água ou leite necessário para ficar uma massa fluída e a fazer bolhas. É muito rápido. Depois, frito às colheradas, deixo escorrer e polvilho com açúcar e canela.
Estes eram os meus presentes no Ofertório em espécie para os meus queridos padres italianos.
Bom apetite.
Ainda cá hei-de voltar hoje, se o Senhor quiser, mas com uma receita de Deus.

11 comentários:

Jorge Bastos Malheiro disse...

Shlep, shlep (ruído onomatopeico de lamber os beiços)

Ja agora, grato pela tua receita, retribuo a amabilidade com uma receite exclusiva:

Scones à minha moda:

•7 colheres de sopa de farinha de trigo
•7 colheres de sopa de farinha de milho
•3 colheres de sopa de manteiga derretida
•6 colheres de sopa de leite
•Um ovo
•2 colheres de chá de fermento

Numa vasilha grande deitam-se as farinhas, o açúcar e o fermento e mistura-se tudo. Em seguida acrescenta-se a manteiga derretida, o leite e o ovo previamente desfeito. Mistura-se tudo à mão até deixar de se agarrar aos dedos (se necessário ir acrescentando farinhas em partes iguais).

Dividir a massa em 16 bolinhas. Aquece-se o forno e polvilha-se um tabuleiro com farinha. Colocam-se as bolinhas e leva-se ao forno quente (200ºC) durante 35 a 40 minutos. Retiram-se quando estiverem cozidos e dourados. Nessa altura assemelham-se a pequenas broas.

Servir imediatamente com manteiga e/ou compota acompanhando um chá aromático (por exemplo, Earl Grey, Darjeeling ou Ceilão).

Bom apetite.

P.S. Esta receite é excelente para fazer com crianças. Elas adoram mexer na massa...

Pedrita disse...

eu adoro bolo de cenoura. beijos, pedrita

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Quero arroz de pol-boooooooooooooo!!!!
e "filhe-tes"* do mesmo!!!!!

* Eu juro q assisti a uma cena em que o sobrinho do AmericoAmorim ( também ele Américo) a encomendar, pronunciando: FILHETES!!!

Anabela Magalhães disse...

Um bom filhete saíste-me tu, ó Clap!
Maravilha, Carmo, a minha Joana não deixará de experimentar. Eu por mim salivo só de olhar para as fotografias!
E gargalho com as clapices do Clap!
Beijos

Os Incansáveis disse...

Carmo
Adorei as receitas (realmente, aqui a gente chama Bolinhos de Chuva) e, em especial, as palavras diferentes: chávena ( a gente usa "xícara"), varinha mágica (é um ralador?), colher de pau autorizada pela ASAE (é algum certificado ambiental?), barrar uma fôrma (usamos "untar"). Muito legal! Aliás, os padres ficaram muito bem guarnecidos, não é mesmo?
(gostei muito da receita do Jorge também. Adoro receitas práticas).
Beijocas
Denise

Jorge Bastos Malheiro disse...

Obrigado Denise. Depois diga se gostou. Abraço

Jorge Bastos Malheiro disse...

P.S. Na receita faltaram 3 colheres de sopa de açúcar. As minhas desculpas (e ninguém notou rsrs)

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

Ainda aqui voltarei para vos demonstrar como se fazem uma boas " Bruchetes"...será que se escreve assim?

Luis Neves disse...

Como não sei nenhuma receita para te mandar (sou um nabo na cozinha), deixo aqui um poema do Gedeão que tenho a certeza que gostas muito.
António Gedeão Impressão digital
Só dá para alimentar o espirito.
Vou experimentar o teu bolo e depois te direi.

Avó Pirueta disse...

Bem, ou nos pomos a pau ou isto vira blogues de culinária! Mas obrigada a todos pela confiança, tenho a certeza de que vão gostar. Agora para a Denise: sim, eu sei que vocês dizem xícara, nós também temos a palavra e ainda há poucos anos era muito usada nas aldeias. A ASAE é uma agência governamental de Actividades Económicas, que ando vigiando (aí, tudo bem) tudo o que é hotel, restaurante, para ver as condições sanitárias em que os alimentos são confeccionados. Só que acontece que eles extravasam embora apoiados em leis parvas, e então proíbem o uso de colher de pau, o azeite, nos restaurantes tem se ser servido em doses individuais fechadas, os nossos saborosíssimos e famosos enchidos caseiros só podem ser comidos em casa, e outras burrices assim.
A varinha mágica é um pequeno electrodoméstico que reduz a puré praticamente tudo. Nem sei se hoje eu conseguia viver sem uma... Vocês usam mais o liquidificador. Mas não tem muito a ver em aparência. A varinha é mais pequena. Não sei se aí chamam ralador, porque ralador, aqui, é uma peça não eléctrica com sulcos onde ralamos cedn oura para uma salada, casca de limão ou de laranja e coisas assim. Em casa de minha prima, aí em S. Paulo, tem tudo de cozinha mas não tem varinha. Acho que vai ser um bom presente para eu levar para ela, você não acha?
Luís, fizeste uma troca justa. Sabes bem do que gosto. Espero que experimentes as duas receitas. Entretanto informo que ensinei mulheres em Moçambique a fazerem os bolinhos de chuva sem açucar para vender e substituir o pão em caso de necessidade. Com sucesso!

CLAP!CLAP!CLAP! disse...

e se o blog virar coisa de sentir ou pensar, qual será o problema???
PS: Cadé as minhas recetas goesas??
PS2: tenho oculinhos novos comprados do super por 25E.ehehee